Estou sempre a pensar nela, e pelo
que sei, ela nunca pensa em mim. Isto não me parece nada justo!
Em quem penso? Na Vida. Ela está sempre no meu pensamento....
Em quem penso? Na Vida. Ela está sempre no meu pensamento....
… se penso no Amor, estou a pensar na Vida.
… se penso no Dinheiro que (não) tenho, estou
igualmente a pensar na Vida.
... se penso noutra coisa qualquer, volto a pensar nela. É inevitável.
A única excepção é quando penso na Saúde, pois quando penso nesta não penso na outra...
Pensar na Vida
tornou-se então para mim um verdadeiro desporto. Um passatempo. Ou um vício...
Vejo-me então a gastar o meu tempo livre (ou não) a pensar na Vida, quer esteja sozinho ou
acompanhado.
Depois reparo que a Vida está a tomar conta de mim!
... quando acontece alguma coisa menos boa, dizem logo ”Sabes, é a Vida….”
... quando surge algo de bom, ouço logo “Há belas Vidinhas…”
... quando acontece alguma coisa menos boa, dizem logo ”Sabes, é a Vida….”
... quando surge algo de bom, ouço logo “Há belas Vidinhas…”
A Vida é portanto a única e exclusiva responsável por todo o Bem e
por todo o Mal que acontece comigo e a todos os que me rodeiam!
Assim, o que a
Vida me diz é que sou um verdadeiro “verbo de encher”, sem préstimo algum,
pois faça o que fizer os méritos e os deméritos são sempre dela, nunca meus!
Por vezes fico a pensar no tempo que perdi a pensar
na Vida e acabo a pensar que ela não pensava em mim e que eu poderia ter estado a
pensar noutra… e.... caramba, apetece-me parar de pensar…nela….
Mas não consigo….
Pode ser que amanhã
deixe de pensar na Vida. Vou pensar nisso….
Sem comentários:
Enviar um comentário