Nestas duas curtas
frases da letra da canção “Demons”
dos Imagine Dragons é mostrada a realidade nua e crua de todos nós: o lado
escuro e secreto. “Não te aproximes
demais. Dentro de mim está muito escuro.”
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Don't get too close. It's dark inside
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Yin e Yang
Lisboa
Lisbon, Portugal
Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos, in Martha Medeiros
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
O "Poder" Natalício
O Natal é mesmo uma época
especial! Toda a gente anda feliz e contente a procurar conciliar horários
e programas para se encontrarem ou, supremo dos supremos, passar a Ceia
de Natal juntos.
Sobre este assunto surgem frequentemente
questões mais ou menos complicadas, tais como: “É como no ano passado, não
é?”; “Eu vou, por isso tu também tens de ir!”; “Tu vens a minha
casa, e pronto!”; “Os teus sogros também vão a tua casa?”
Pode não parecer, mas é uma questão de
poder a decisão sobre a Ceia de Natal. Claro que há pessoas que não
compreendem isso (ou não querem compreender).
Normalmente são as que se deslocam a
contra gosto, mas vão. “Tenho de ir.”; “Tem de ser.” ou "Sabes, não quero arranjar
problemas no Natal".
De vez em quando ouço justificações
"interessantes", tais como “Vens a minha casa porque fica
mais perto.”; “É que os pais do/a … vão lá, por isso tem de ser em minha
casa.”; “A minha sogra não quer sair de casa, por isso temos de ir para
lá.”.
Mas verifico que quando se "ganha" um
ano, e caso se mantenham as condições, perpetua-se o Poder Natalício, ou seja,
o direito de receber.
Contrariamente, os outros têm o dever de prescindir
de passar a noite de Natal na sua própria casa durante anos.
Com as imposições (ainda por cima)
perpetuadas, não admira que existam cada vez mais pessoas a querer que “O
Natal passe o mais rápido possível.”, ou “Eu vou mas contrariado, por
isso chego, encosto-me lá para um canto, à espera de ir para casa.”
Acredito que existam mas nunca vi
acordos e combinações género “Moeda ao ar”, ou “Este ano é na minha casa mas no próximo ano é na tua.”. Têm muito mais a ver com
o espírito natalício.
Mas há outras soluções (para quem goste e possa, claro): Viajar. Sair. Livrar-se das tricas, das trocas de prendas, das
combinações de sítios e comidas, dos "sapos" para engolir. Enfim, libertar-se do
Poder Natalício!
Experimenta. Acredita que vais gostar.
Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos, in Martha Medeiros
sábado, 12 de dezembro de 2015
Luz, Câmera... Ação!
As nossas vidas têm cenas que podem ser classificadas como os filmes: infantil, comédia, ação, drama, suspense, policial e terror.
Por vezes há cenas tão desconcertantes que podem ser consideradas
como pura Fição Científica.
No filme da nossa vida somos, claro está, as estrelas, os atores principais.
Por outro lado não temos argumento, guião ou realizador. É mesmo uma produção independente. Ou cinema de autor.
No nosso filme “os outros” são figurantes, e nós também
entramos nos filmes deles. São as chamadas parcerias.
Por vezes sucede que um(a) figurante destaca-se e ganha por
direito próprio um papel principal no nosso movie!
O nosso filme torna-se assim uma co-produção, ficando muito
mais interessante…. pois há muito mais enredo!
‘Bora fazer mais uma cena? Luz, Câmera... Ação!
Lisboa
Lisboa, Portugal
Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos, in Martha Medeiros
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
O Mongas Submisso
Todos nós
somos únicos como seres humanos, mas por vezes temos a tendência de catalogar
as pessoas.
A ideia de
“agrupar” as pessoas por tipos é antiga, mas mantem-se sempre actual.
Há inúmeros catálogos de pessoas, desde as “cientificas” da psicologia, às das revistas da “treta”, aos 9 tipos do Eneagrama, e até aos signos e respectivos ascendentes.
Desde a maneira de pensar, vestir, andar, comer, dia e mês de nascimento, tudo serve para diferenciar as pessoas.
Mas há um
tipo que surge em todas as tipificações: o Mongas
Submisso!
Mas que tipo de pessoa é esse, afinal?
O Mongas Submisso é o homem que para agradar à mulher se submete totalmente à sua vontade.
Ela pode e faz-lhe tudo: grita, humilha, manda, ameaça, chantageia, bate. Tudo.
“E ele que faz?” Perguntam vocês. Nada! Não reage, não responde, não se ofende, aguenta. Sempre. Por vezes fica em retiro, mas nunca foge para muito longe.
Na sua infinita passividade julga assim cair nas boas graças da pessoa que o agride. Só não quer é que a sua “amada” fique zangada por sua causa.
O meu primeiro contacto com um desse espécime foi em criança. Estranhando ver um vizinho a passar horas intermináveis fechado (!) na sua autocaravana, só soube que era um Mongas Submisso quando o vi acompanhado pela sua esposa.
Mesmo sendo criança na altura, soube logo que estava na presença de um Mongas Submisso, de que tinha ouvido falar mas que nunca vira.
Reparei que o espécime mal falava na presença da sua esposa (ela falava pelos dois), e bastava um olhar dela para ele baixar imediatamente a cabeça.
Este era obviamente um caso agudo! Já vi outros casos semelhantes mas felizmente a maior parte são mais ligeiros.
Mas afinal qual é a origem do Mongas Submisso?
Historiadores afirmam ter encontrado provas que o homem das cavernas após escolher a sua parceira, arrastava-a para a sua caverna pelos cabelos, depois de lhe dar uma pancada na cabeça com a sua moca.
Já o Mongas Submisso caracterizava-se por ser ele próprio o “mocado”! E a partir daí divergiu….
Contactado o “National Geographic”, que após prolongadas observações, informaram-me que actualmente o Mongas Submisso integra-se bem na sociedade, passando completamente despercebido. Quando sozinho!
Porém, quando acompanhado, este espécime é facilmente detectável até pelo observador mais desatento, especialmente pelo circular em casal no shopping.
É que o Mongas Submisso caminha um passo ou dois atrás da sua “amada”, e quase sempre com olhos sorridentes e brilhantes (verdade!), contrastando com o rosto fechado e duro da sua parceira.
O “National Geographic” informou ainda que o Mongas Submisso não está em risco de extinção, antes pelo contrário, pois reproduzindo-se com alguma facilidade, ocupa agora regiões onde dantes rareava.
E quanto ao seu futuro? Permanece um mistério...
Não tenhamos ilusões! Não há cura nem remédios mágicos, estilo chifre de rinoceronte ou de unicórnio.
Então a solução é continuar a levar e a calar! Ou fugir, mas para perto e por pouco tempo, de preferência, não vá a “patroa” zangar-se a sério.
É assim o
seu Destino. E se este é levar “mocadas”, abençoadas sejam!
Lisboa
Lisboa, Portugal
Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos, in Martha Medeiros
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
ATENÇÃO! Precisa-se
Mas o que é que está a acontecer comigo?
Olho cada vez mais para o smartphone e para o tablet, e passo as aplicações cada vez mais rápido, procurando não sei o quê.
Reparo que quase toda a
gente está como eu. Ou (muito) pior. Um estudo recente aponta para que um
utilizador normal olha 85 vezes por dia para o écran do seu smarthone!
Ontem fui a um bar de praia ao final da tarde beber um cappuccino
com um amigo. Na mesa ao lado estavam dois casais novos, na casa dos trinta,
e as únicas coisas que fizeram durante todo o tempo em que lá estivemos foi o de olharem para os écrans dos seus respetivos
smartphones ou dizerem uns para os outros "Já conheces esta aplicação?".
Triste!
Completamente conectados, reparo que cada vez estamos mais isolados nos nossos mundinhos digitais. Conseguimos facilmente falar ou saber de
alguém que está a 6.000 quilómetros de distância, mas ignoramos completamente
quem está connosco, sentado mesmo ao nosso lado.
Estamos no final do ano e como habitualmente surgem-me desejos de
mudança….
Assim, em 2016 pretendo levantar a cabeça, ver o mundo que me rodeia e em especial conhecer melhor as pessoas.
E pode ser que tenha alguma sorte de alguma cabeça se levantar e de me ver também. Isso seria um feito notável nos tempos que correm. Significaria também que
havia uma ténue esperança para a humanidade.
Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos, in Martha Medeiros
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