O Natal é mesmo uma época
especial! Toda a gente anda feliz e contente a procurar conciliar horários
e programas para se encontrarem ou, supremo dos supremos, passar a Ceia
de Natal juntos.
Sobre este assunto surgem frequentemente
questões mais ou menos complicadas, tais como: “É como no ano passado, não
é?”; “Eu vou, por isso tu também tens de ir!”; “Tu vens a minha
casa, e pronto!”; “Os teus sogros também vão a tua casa?”
Pode não parecer, mas é uma questão de
poder a decisão sobre a Ceia de Natal. Claro que há pessoas que não
compreendem isso (ou não querem compreender).
Normalmente são as que se deslocam a
contra gosto, mas vão. “Tenho de ir.”; “Tem de ser.” ou "Sabes, não quero arranjar
problemas no Natal".
De vez em quando ouço justificações
"interessantes", tais como “Vens a minha casa porque fica
mais perto.”; “É que os pais do/a … vão lá, por isso tem de ser em minha
casa.”; “A minha sogra não quer sair de casa, por isso temos de ir para
lá.”.
Mas verifico que quando se "ganha" um
ano, e caso se mantenham as condições, perpetua-se o Poder Natalício, ou seja,
o direito de receber.
Contrariamente, os outros têm o dever de prescindir
de passar a noite de Natal na sua própria casa durante anos.
Com as imposições (ainda por cima)
perpetuadas, não admira que existam cada vez mais pessoas a querer que “O
Natal passe o mais rápido possível.”, ou “Eu vou mas contrariado, por
isso chego, encosto-me lá para um canto, à espera de ir para casa.”
Acredito que existam mas nunca vi
acordos e combinações género “Moeda ao ar”, ou “Este ano é na minha casa mas no próximo ano é na tua.”. Têm muito mais a ver com
o espírito natalício.
Mas há outras soluções (para quem goste e possa, claro): Viajar. Sair. Livrar-se das tricas, das trocas de prendas, das
combinações de sítios e comidas, dos "sapos" para engolir. Enfim, libertar-se do
Poder Natalício!
Experimenta. Acredita que vais gostar.
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