“Então
esta gaja corre escada acima? Mas onde é que ela vai? Chiça, não posso
gritar. Tenho é de ir atrás dela.”
E
lá vou eu atrás daquela lunática, escada acima. "Que noite estúpida estou a ter.
Devia era ter telefonado para a esquadra e pedir reforços. Isto já não é para mim. Estou a ficar velho para estas porcarias!"
Cheguei ao patamar do 4º andar quase ao mesmo tempo que a doida da mulher, mas sinto que com a correria fizemos
demasiado barulho para aquela hora da noite. E continuo sem saber que perigo o namorado dela poderá estar a correr.
Ela tira um molho de chaves da mala e coloca uma chave na fechadura, mas no nosso movimento as luzes tinham-se acendido automaticamente. Parámos ambos, e a olhar um para o outro, esperámos que as luzes se apagassem.
No escuro, a mulher rodou a chave na fechadura, e começou a abrir a porta devagar, muito devagar.
No escuro, a mulher rodou a chave na fechadura, e começou a abrir a porta devagar, muito devagar.
Pode detrás dela coloco o cano da minha pistola na abertura da porta, como se ela
tivesse olhinhos que me pudessem fazer ver alguma coisa.
O
que sucedeu a seguir foi digno de um filme!!!!
De lá de dentro alguém abre a porta de repente e atrás
dela surge um homem com um facalhão, que, com a força de tentar espetar a faca em alguém, cai de cara no chão. Julgava eu.
Quando as luzes do patamar se acendem automaticamente, vejo uma outra mulher que, também de dentro da casa, tinha acabado de esfaquear as costas
do homem. Por isso é que ele tinha caído daquela maneira.
E ao
ver aquela cena, a namorada dele grita alto “Joaquim!”
Sem pensar, disparo, e a mulher, ex dele (soube depois), caiu, redonda no chão. Mas com um sorriso na cara.
"Colega, atingi uma mulher com um tiro. Sim. Ela tinha acabado de espetar uma faca nas costas de um homem. E eu disparei. Sim, ela está morta. Na realidade, estão ambos mortos."
The
End
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