Quem nunca se
questionou sobre como e porquê alguns casais estão juntos? É que não se compreende à
primeira vista, nem sequer à segunda.
Esses casais poderão simplesmente
estar juntos por promessa, teimosia, comodismo ou simples receio da mudança! O
que é certo é que ainda não viram bem o que se anda a passar, mesmo ao lado….
O conceito de família
tradicional desapareceu com as mulheres a trabalhar fora de casa e a ganharem
independência perante os homens.
E (alguns) homens
tornaram-se também autónomos e independentes, e deixaram de "precisar"
das mulheres.
Até há pouco tempo,
as relações eram "arranjadas" pelos pais. E tudo ia funcionando,
e inclusive haviam muitos poucos divórcios (pudera, eram proibidos!)
No século XX surgiu o conceito de
relação por amor, e os
casais ficariam juntos enquanto estivesse acesa a “chama do
amor”. O amor é, dizem, um ato de vontade, uma decisão, uma promessa, mais que um sentimento.
Tudo isto era muito
lindo e romântico, mas as separações por (falta de) amor tornaram-se demasiado
frequentes.
Mas a história não podia ficar por aqui, pois surge a moda da união por paixão! E há muito boa gente a afirmar que amor e paixão é a mesma coisa, e como os influencers do Youtub confirmam, tornou-se lei!
Porém, a paixão,
por ser tão intensa e física, acaba muito rapidamente, e as uniões nela baseadas duram ainda
menos do que as do amor!
Com esta rapidez, surgem relações de
consumo rápido, e com troca instantânea de
parceiros. Mas não deve ser mau, pois há cada vez mais
pessoas a optarem por esta forma de se relacionar.
É a relação
fast-food! Escolhes o que queres, comes e já estás pronto(a) para novo relacionamento!
“Sem apego nenhum” parece ser a
palavra de ordem desta tendência.
Assim, estamos numa
sociedade cada vez mais egocêntrica, solitária e não solidária, baseada no prazer intenso e imediato,
e em que impera a intolerância em relação ao outro.
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