A procura
do Sentido da Vida acompanha o Homem desde que ele adquiriu consciência, ou
dito de outra forma, há milhares de anos que está no pensamento de milhões.
Pelo que sei, sem uma única conclusão que seja. E eu não sou excepção, claro.
Pensar é
(ainda) um dos prazeres que tenho quando há tempo e disposição. O meu cérebro e
a minha alma em uníssono começam a vogar pelo abstracto, pelas sensações, pelo
mundo e pelo cosmos, tentando compreender ideias. Mas a maior parte das vezes
dou por mim a pensar nas pessoas que estão ou que estiveram na minha vida.
Mas por
vezes dou por mim a pensar no sentido da vida. Que faço eu aqui? Qual o sentido
disto tudo? Invariavelmente chego à conclusão que sei tanto ou tão pouco sobre
esse tema como os nossos antepassados.
Estou a
abordar este tema porque visionei (com assombro, refiro) a apresentação no TED de Nick Vujicic, um
homem que nasceu na Austrália e que em pequeno emigrou com os pais para o
Estado da Califórnia, Estados Unidos.
Mas o que
o torna único foi o facto de ter nascido sem braços e sem pernas. Parem
por uns segundos e imaginem terem nascido sem braços e sem pernas! Conseguem?
Pois. Ele nasceu e tem vivido assim!
Num mundo
como o nosso, que privilegia o parecer e não o ser (porque aparentemente não há
tempo para se conhecer ninguém com profundidade!), nascer sem membros
superiores e inferiores é o mesmo que estar morto a nível social. Literalmente.
Talvez
por ter nascido e crescido em duas das regiões do mundo mais evoluídas
a nível social, conseguiu, não sem enormes custos emocionais tremendos,
sobreviver. Mais! Crescer como pessoa de uma forma que talvez não conseguisse
se tivesse nascido“normal”.
Mas o que
mais me marcou na apresentação foi o Nick ter afirmado saber qual a sua missão,
o que veio fazer a este Mundo. Enfim, sabe qual o seu Sentido da Vida.
Tocou-me.
Infelizmente
eu ainda não sei! Sei qual o meu lugar na sociedade e o que se espera de mim,
mas gostava de saber verdadeiramente qual a minha missão. Mas não perdi a esperança…
E tu? Já
sabes?