sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O "Poder" Natalício



O Natal é mesmo uma época especial! Toda a gente anda feliz e contente a procurar conciliar horários e programas para se encontrarem ou, supremo dos supremos, passar a Ceia de Natal juntos.

Sobre este assunto surgem frequentemente questões mais ou menos complicadas, tais como: “É como no ano passado, não é?”; “Eu vou, por isso tu também tens de ir!”; “Tu vens a minha casa, e pronto!”; “Os teus sogros também vão a tua casa?

Pode não parecer, mas é uma questão de poder a decisão sobre a Ceia de Natal. Claro que há pessoas que não compreendem isso (ou não querem compreender). 

Normalmente são as que se deslocam a contra gosto, mas vão. “Tenho de ir.”; “Tem de ser.” ou "Sabes, não quero arranjar problemas no Natal".

De vez em quando ouço justificações "interessantes", tais como “Vens a minha casa porque fica mais perto.”; “É que os pais do/a … vão lá, por isso tem de ser em minha casa.”; “A minha sogra não quer sair de casa, por isso temos de ir para lá.”.

Mas verifico que quando se "ganha" um ano, e caso se mantenham as condições, perpetua-se o Poder Natalício, ou seja, o direito de receber.

Contrariamente, os outros têm o dever de prescindir de passar a noite de Natal na sua própria casa durante anos.

Com as imposições (ainda por cima) perpetuadas, não admira que existam cada vez mais pessoas a querer que “O Natal passe o mais rápido possível.”, ou “Eu vou mas contrariado, por isso chego, encosto-me lá para um canto, à espera de ir para casa.

Acredito que existam mas nunca vi acordos e combinações género “Moeda ao ar”, ou “Este ano é na minha casa mas no próximo ano é na tua.”. Têm muito mais a ver com o espírito natalício.

Mas há outras soluções (para quem goste e possa, claro): ViajarSair. Livrar-se das tricas, das trocas de prendas, das combinações de sítios e comidas, dos "sapos" para engolir. Enfim, libertar-se do Poder Natalício!

Experimenta. Acredita que vais gostar.

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